Elite Da Tropa 2

A série que inspirou o sucesso do cinema nacional Tropa de Elite, retorna, agora, em uma versão mais direta e ainda menos preocupada com possíveis repercursões negativas.

Neste livro Luiz Eduardo Soares, Cláudio Ferraz, André Batista e Rodrigo Pimentel revelam, hipoteticamente, pois não existe nenhum tipo de denúncia por trás da história (ironicamente falando) as supostas ações das milícias no Brasil e de forma clara e objetiva sugerem que observemos de forma mais atenta as heróicas ações policiais e questionemos os seus bastidores. Afinal "o buraco é muito mais embaixo" e a corrupção, por exemplo, pode, ou melhor, está, emaranhada em nosso fraco e sujo sistema político sustentado pela sociedade que fazem questão de manter ignorante para garantir a sua permanência constante na liderança do grande sistema corrupto brasileiro.

O Clube Do Livro


O clube do filme é um livro, que foi lançado recentemente, onde encontramos diversas críticas positivas e negativas sobre filmes, atores, diretores, etc. Mas o bacana do livro não é somente o fato de relatar críticas – que são bem construídas, apesar de eu não concordar com algumas – mas sim que o autor, David Gilmour, estabelece um equilíbrio e uma comparação dos filmes com momentos pelo qual ele e o filho estão passando, o que torna o livro curioso e nada cansativo. Além disto, ele também mostra a relação entre um pai e um filho adolescente. Parece clichê, mas não é.
Eu havia feito um post sobre equipe de figuração, antes de terminar de ler o livro, e para minha surpresa, ou não, o autor cita no livro os figurantes e sua importância para os filmes, o que me deixou bem feliz.
Este é um livro que vale à pena ser lido, principalmente por quem conhece alguma coisa sobre cinema, ou gosta de assistir muitos filmes ou apenas deseja ser envolvido pelos dramas e pelas superações das personagens.

David Gilmour


David Gilmour (Toronto, 1949) é um escritor e jornalista televisivo canadense.
Trabalhou para o Festival Internacional de Cinema de Toronto antes de iniciar sua carreira na televisão, como crítico de cinema na Canadian Broadcasting Corporation (CBC). Protagonizou o talk show da CBC Newsworld, Gilmour on the Arts, ganhador do Gemini Awards.
Publicou os romances Back on TuesdayHow Boys See GirlsAn Affair with the MoonLost Between Houses e A Perfect Night to Go to China, que venceu a premiação de ficção canadense Governor-General's Award de 2005.
Seu mais novo livro, O Clube do Filme, que fala sobre sua vida quando deixou seu filho Jesse parar de estudar e assistir três filmes a cada semana com ele. Jesse se apaixona, se droga e se supera, voltando a estudar. Hoje Jesse está estudando e quer entrar no ramo de cinema. No Brasil, foi distribuído pela Editora Intrínseca.

(por Wikipedia)

Laurentino Gomes

Laurentino Gomes, paranaense de Maringá, nasceu em 1956. É jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Universidade de São Paulo e cursos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos. Em trinta anos de profissão trabalhou como repórter e editor para alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja. É também autor de uma versão juvenil do livro 1808, ilustrada com aquarelas da artista plástica gaúcha Rita Brugger. Destinada a estudantes e adolescentes, essa edição foi lançada em abril de 2008 pela Editora Planeta. 


http://www.laurentinogomes.com.br/

Los Angeles, Marian Keyes

Nesta semana minha colega me emprestou um livro extremamente interessante. Devo confessar que não estou acostumada a ler 'comédias', e talvez seja este o motivo de eu ter gostado tanto do livro.
O livro relata uma história a partir de uma visão feminina sobre problemas de relacionamento.
Começa com Meggy descobrindo que seu marido havia lhe traído com a 'mulher-trufa', no dia seguinte Meggy perde o emprego e volta a morar com os pais (o que para ela é algo terrível, já que sempre foi considerada a 'certinha da família', e eles, na visão de Meggy, jamais aceitariam a tal aventura, mas para sua própria surpresa agem com se fosse algo extremamente normal). Ao longo dos dias, ela vai se sentindo muito cansada e sem vontade de fazer nada até que surge um convite para passar alguns dias com sua amiga Emily em Los Angeles e é a partir daí que a 'IOGURTE NATURAL EM TEMPERATURA AMBIENTE' tenta dar um novo rumo a sua vida, passando por diversas aventuras engraçadas e de conflito pessoal.
Não relatarei mais nada para não perder a emoção do livro. Deixo aqui uma pequena prova e recomendo que experimentem essa deliciosa receita.

Marian Keyes

Nasceu em 10 de setembro de 1963 na Irlanda. Graduou-se em Direito porém nunca exerceu a profissão. Morou em Londres por muitos anos, trabalhando ora como garçonete ora em escritórios, tornando, também, este período o mais árduo, pois começou a sua luta contra o alcolismo. Este período fez com que Marian Keyes descobrisse o sucesso como escritora.
Os seus livros exploram o universo feminino com muito humor e leveza apesar de sempre tratarem de assuntos bastante delicados como, por exemplo, depressão pós parto, violência doméstica e traição.

                  OBRAS

  • Melancia (Watermelon) - 2003
  • Férias (Rachel's Holiday) - 2004
  • Sushi (Sushi for Beginners) - 2004
  • Casório (Lucy Sullivan is getting married) - 2005
  • É Agora... ou Nunca (Last Chance Saloon) - 2006
  • Los Angeles (Los Angeles) - 2007
  • Um Best Seller pra Chamar de Meu (The Other Side of the Story) - 2008
  • Tem Alguém Aí? (Anybody Out There?) - 2009

À Caça De Harry Winston

"EMMY- está solteira, e não por opção. Estava a dois passos da aliança e do bebê que sempre quis quando seu namorado a deixou por uma personal trainer de 23 anos. Com seus planos para o casamento perfeito no lixo, Emmy agora pede comida para uma pessoa só. Suas amigas insistem em que uma aventura pelo mundo vai resolver todos os seus problemas. Será que elas estão certas?"

"LEIGH- uma jovem estrela no mercado editorial, está prestes a conquistar o emprego dos sonhos como editora sênior e casar  com o cara perfeito (ou pelo menos é o que todos dizem). Sem mencionar o apartamento fabuloso que acabou de comprar. Quando Leigh passa a editar o enfant terrible do mundo literário, o brilhante e temperamental Jesse Chapman, começa a perceber as falhas em sua vida perfeita."

"ADRIANA- é a deslumbrante filha de uma top model brasileira. Ela possui o tipo de astúcia feminina que só existe no Brasil, e não hesita em usá-la. Mas está prestes a completar 30 anos e- como sua mãe não lhe deixa esquecer- não vai poder escolher o homem que quiser pelo resto da vida. Todo mundo sabe que a beleza é passageira e que sempre há alguém mais jovem e bonita na próxima esquina. De repente, ela começa a imaginar... Será que as mães sempre têm razão?"

"Estas três garotas muito diferentes são melhores amigas há uma década na melhor cidade do mundo. Conforme se aproximam dos 30, olham para o futuro... Mas apesar de tudo o que conseguiram- viagens de 1ª classe, promoções profissionais, convites para as melhores festas e luxos de todo os tipos-, elas não têm certeza se gostam do que veem."

Acho que vou ter que discordar da crítica. À Caça de Harry Winston não tem porque ser considerado o pior livro do ano de 2008, mas também devo concordar que não é o melhor livro de Lauren Weisberger. Depois que é feita a leitura de "O Diabo Veste Prada", os outros livros da autora parecem não possuir o mesmo carisma que este, eles se anulam entre si. Porém, isso não significa que não sejam bons, são apenas "menores que as aventuras de Andrea Sachs".
Há um detalhe não muito interessante, principalmente para nós, brasileiros. A personagem Adriana é brasileira e, consequentemente, representa a visão que países de fora têm dos brasileiros, e esta visão não parece muito simpática, ou melhor, a personagem tem aquela alegria, aquela coisa que todos, ou grande parte, acha que os brasileiros tem, tudo é motivo de festa, que os ricos não trabalham ou ganham dinheiro facilmente (ok não vou entrar no mérito), mas o pior não é isso, na realidade até fico feliz que achem que nós somos o tempo todo alegres e tal, mas o que não foi legal foi o fato de usar e abusar das atitudes vulgares da personagem. Sério, fiquei com medo. É verdade que existem pessoas vulgares, mas também é verdade que não é só no Brasil, no entanto eu não consigo entender porque isso é tão observado pelas pessoas de fora. Será que nós, aqui, já estamos tão acostumados que não percebemos mais? Ou essa relação Brasil x vulgaridade se tornou uma generalização apressada por parte dos estrangeiros aos se depararem com alguns brasileiros vulgares?