À Caça De Harry Winston

"EMMY- está solteira, e não por opção. Estava a dois passos da aliança e do bebê que sempre quis quando seu namorado a deixou por uma personal trainer de 23 anos. Com seus planos para o casamento perfeito no lixo, Emmy agora pede comida para uma pessoa só. Suas amigas insistem em que uma aventura pelo mundo vai resolver todos os seus problemas. Será que elas estão certas?"

"LEIGH- uma jovem estrela no mercado editorial, está prestes a conquistar o emprego dos sonhos como editora sênior e casar  com o cara perfeito (ou pelo menos é o que todos dizem). Sem mencionar o apartamento fabuloso que acabou de comprar. Quando Leigh passa a editar o enfant terrible do mundo literário, o brilhante e temperamental Jesse Chapman, começa a perceber as falhas em sua vida perfeita."

"ADRIANA- é a deslumbrante filha de uma top model brasileira. Ela possui o tipo de astúcia feminina que só existe no Brasil, e não hesita em usá-la. Mas está prestes a completar 30 anos e- como sua mãe não lhe deixa esquecer- não vai poder escolher o homem que quiser pelo resto da vida. Todo mundo sabe que a beleza é passageira e que sempre há alguém mais jovem e bonita na próxima esquina. De repente, ela começa a imaginar... Será que as mães sempre têm razão?"

"Estas três garotas muito diferentes são melhores amigas há uma década na melhor cidade do mundo. Conforme se aproximam dos 30, olham para o futuro... Mas apesar de tudo o que conseguiram- viagens de 1ª classe, promoções profissionais, convites para as melhores festas e luxos de todo os tipos-, elas não têm certeza se gostam do que veem."

Acho que vou ter que discordar da crítica. À Caça de Harry Winston não tem porque ser considerado o pior livro do ano de 2008, mas também devo concordar que não é o melhor livro de Lauren Weisberger. Depois que é feita a leitura de "O Diabo Veste Prada", os outros livros da autora parecem não possuir o mesmo carisma que este, eles se anulam entre si. Porém, isso não significa que não sejam bons, são apenas "menores que as aventuras de Andrea Sachs".
Há um detalhe não muito interessante, principalmente para nós, brasileiros. A personagem Adriana é brasileira e, consequentemente, representa a visão que países de fora têm dos brasileiros, e esta visão não parece muito simpática, ou melhor, a personagem tem aquela alegria, aquela coisa que todos, ou grande parte, acha que os brasileiros tem, tudo é motivo de festa, que os ricos não trabalham ou ganham dinheiro facilmente (ok não vou entrar no mérito), mas o pior não é isso, na realidade até fico feliz que achem que nós somos o tempo todo alegres e tal, mas o que não foi legal foi o fato de usar e abusar das atitudes vulgares da personagem. Sério, fiquei com medo. É verdade que existem pessoas vulgares, mas também é verdade que não é só no Brasil, no entanto eu não consigo entender porque isso é tão observado pelas pessoas de fora. Será que nós, aqui, já estamos tão acostumados que não percebemos mais? Ou essa relação Brasil x vulgaridade se tornou uma generalização apressada por parte dos estrangeiros aos se depararem com alguns brasileiros vulgares?

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